MUNDOS ENTRELAÇADOS

Bairro das Colónias e Rua do Poço dos Negros

21 Março 2020

Ativista brasileira Marielle Franco foi
homenageada com um mural em Lisboa,
da autoria do português Vhils, que deixa
na pedra "para sempre a memória de uma
defensora dos Direitos Humanos que pagou
com a vida o seu trabalho".

O mural onde Vhils esculpiu o rosto de Marielle Franco, assassinada em março no Rio de Janeiro, insere-se no projeto "Brave Walls", da organização de defesa dos Direitos Humanos Amnistia Internacional.


"Nesta altura [em] que se fala tanto de muros para separar as pessoas, estamos a utilizar os muros para expressar a arte e Direitos Humanos, união, e que seja um mundo onde os muros só sejam usados para a arte, mas nunca para separar pessoas", disse o diretor-executivo da Amnistia Internacional Portugal, Pedro Neto, em declarações à Lusa.


O retrato foi esculpido numa parede do Panorâmico de Monsanto, em Lisboa, que entre hoje e domingo acolhe o festival Iminente, dedicado à música e a à arte urbana e que tem em Vhils um dos seus mentores. A ideia do artista, explicou o próprio à Lusa, "foi tentar fazer uma homenagem ao legado, à história e a toda a mensagem e ao trabalho incrível" que Marielle Franco fez.


Durante o festival, o mural - que poderá ser visitado depois, quando o Panorâmico de Monsanto voltar a estar aberto ao público como miradouro - "vai ser acompanhado de um trabalho de vídeo", no qual se recupera "trabalho, entrevistas e material de arquivo" de Marielle Franco, para "com isto chamar a atenção e prolongar o seu trabalho, o seu legado".


Arte Urbana, Lisboa



Resumo

Agradecemos que todos os participantes mantenham o microfone sem som até o (s) momento (s) de debate. O anfitrião da sessão reserva-se o direito de expulsar o participante que não respeitar as regras da sala.


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