• Fachada do Museu Histórico Nacional com grafitte, Rio de Janeiro. Fotografia: Ricardo Bhering.

  • Intervenção com Maria Cambinda em destaque na vitrine. MHN, Rio de Janeiro, Brasil.

  • Intervenção na cadeira de arruar. MHN, Rio de Janeiro, Brasil.

  • MHN, Rio de Janeiro, Brasil.

Exposição
Rio de Janeiro

Exposição no Museu Histórico Nacional

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A exposição-intervenção Brasil
decolonial: outras histórias que ora se
apresenta é fruto da parceria do
Museu Histórico Nacional (MHN) com
a Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro (UNIRIO) e o Centro de
Estudos Sociais da Universidade de
Coimbra (CES-UC) no âmbito do
projeto ECHOES, através do trabalho
de uma equipe interinstitucional de
pesquisadores.

O intuito dessa parceria foi enfrentar os debates sobre o patrimônio colonial europeu, pensado como legado e também como presença, para trazer à luz as estratégias coloniais por meio das quais reflexões plurais sobre esse legado foram recorrentemente silenciadas nas sociedades contemporâneas, por meio de instituições públicas de disseminação de histórias nacionais, como o MHN. Criado em 1922, no Rio de Janeiro, então capital da República, durante as comemorações dos 100 anos da Independência do Brasil, o MHN tornou-se referência na construção e difusão de uma narrativa tradicional sobre a história do Brasil, pacificadora dos históricos conflitos de raça, classe e gênero, promovendo continuidades do discurso colonial até hoje presentes na sociedade brasileira.

Assumimos então um desafio com o MHN, que se abre para a construção e disseminação de novas interpretações sobre a História do Brasil. Contar histórias para quê? Não mais para a construção de uma identidade nacional excludente e homogênea, mas para provocar a reflexão e o debate sobre memórias sensíveis de violência, silenciamentos e invisibilização de experiências que não encontravam lugar na narrativa conciliatória predominante do Museu.

Isso evidencia a dimensão simbólica dessa realização, que envolveu agentes sociais variados para criar intervenções decoloniais no circuito expositivo principal do MHN, com a potência das linguagens da arte, da história e da política amalgamadas contra racismos e preconceitos subjacentes ao legado colonial presente.

O MHN torna-se, mais uma vez em sua história, pioneiro no campo museológico brasileiro, ao aceitar o desconforto de confrontar-se com outras narrativas expondo as escolhas do Museu, de questionar o seu lugar canônico assumindo uma atitude inovadora - decolonial.

Foram então realizadas 16 intervenções no circuito da exposição de longa duração do MHN aqui apresentadas de modo virtual. Dentre elas, a Maria Cambinda foi o objeto colocado em destaque e escolhido para a marca desta exposição, devido a sua trajetória dentro do Museu: de ilustração alegórica do continente africano, ela passa agora a ocupar seu devido lugar, representando protagonismos negros no Brasil.

de • co • lo • ni • zar

(des- + colonizar)



É compreender sentidos diversos, conferidos por sujeitos historicamente silenciados

É criar meios para múltiplas histórias existirem e se confrontarem

É deslocar-se

É suportar o desconforto

É também provocá-lo

É tornar passados presentes

É reconhecer sujeitos onde só se enxergavam objetos

É confrontar narrativas

É provocar desconforto por meio da arte

É desconstruir mitos

É rever toponímias

É ampliar a escuta

É contar histórias silenciadas

É ressignificar objetos

 

Intervenção 1

Decolonizar é reconhecer sujeitos onde só se enxergavam objetos: Os africanos livres da Fábrica de Ferro de São João de Ipanema

Ver Artigo

Intervenção 3

Decolonizar é confrontar narrativas: Romantização, nostalgia e o apagamento da escravidão

Ver Artigo

Intervenção 2

Decolonizar é desconstruir mitos: O Imperador D. Pedro II e a escravidão

Ver Artigo

Intervenção 4

Decolonizar é tornar passados presentes: Cadeira de arruar

Ver Artigo
  • Térreo
    4
  • Pátio dos
    Canhões
    2
  • 2º Piso
    12

Exposição RIO

MINIDOC

  • Aline

  • Aline

  • Brenda

  • Fernanda

  • George

  • George

  • Keila

  • Leila

  • Márcia

  • Montagem 01

  • Montagem 02

  • Montagem 03

  • Montagem 04

  • MINIDOC 14

CRÉDITOS

EQUIPE CURATORIAL | CURATORIAL TEAM

Aline Montenegro Magalhães, Brenda Coelho Fonseca, Fernanda Castro, Keila Grinberg, Leila Bianchi Aguiar, Márcia Chuva


PESQUISA E TEXTOS | RESEARCH AND TEXTS

Aline Montenegro Magalhães, Brenda Coelho Fonseca, Fernanda Castro, Keila Grinberg, Leila Bianchi Aguiar, Márcia Chuva


ARTISTAS CONVIDADOS | INVITED ARTISTS

Emiliano Dantas, Rosana Paulino


FOTOGRAFIA E VÍDEO | PHOTOGRAPHY AND VIDEO

Isabel Palmeira


PRODUÇÃO | PRODUCTION

Musas Projetos Culturais Ltda.: Ricardo Kawamoto, Sabrina Cruz, Sandro Silveira Telma Lasmar, Wagner Bitencourt


ILUSTRAÇÃO | ILLUSTRATION

Éricka Abreu


IMPRESSÃO | PRINTING

Formato Produções


MUSEOGRAFIA | MUSEOGRAPHY

Flávia Figueiredo, George Abreu, Valéria Abdalla, Gabriel Figueiredo


EQUIPE DE MONTAGEM | INSTALLATION TEAM

Equipe MHN: Núcleo de Exposições, Manutenção, Núcleo de Segurança, Serviços Gerais
Musas Projetos Culturais Ltda.


EQUIPE ECHOES | ECHOES TEAM

Ana Guardião, Brenda Coelho Fonseca, Cristiano Gianolla, Giuseppina Raggi, Keila Grinberg, Leila Bianchi Aguiar, Lorena Sancho Querol (coordenação | coordinator), Márcia Chuva (coordenação | coordinator), Paulo Peixoto (coordenação | coordinator), Tâmisa Marques Caduda


AGRADECIMENTOS | ACKNOWLEDGMENTS

Adriana Barreto, Ana Aparecida Guimarães da Silva, Cláudio Honorato, Emiliano Dantas, Éricka Abreu, Hilton Cobra, Hudson Santos, Isabela Borsani, Leandro Assis, Mãe Celina de Xangô, Maria De Simone, Marina Iris Mônica Lima e Souza, Paulo Knauss, Pedro Monteiro, Rosana Paulino, Proatividade – Recepção e Manutenção, TransegurTec– Serviços Gerais e Brigada de Incêndio, Transegur – Segurança

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